terça-feira, 22 de julho de 2008

É bonita e é bonita!


Eu andei pensando em como eu sempre venho aqui para reclamar de alguma coisa.
Na verdade eu penso sobre isso com uma certa frequência.
A resposta é fácil.
Como a própria descrição do meu blog diz, eu criei isso aqui para despejar pensamentos diários e descartáveis.
Descartáveis porque, é mais ou menos como quando você está com raiva e diz um monte de besteiras e acaba se arrependendo depois.
Entretanto, eu pouco me arrependo do que eu escrevo.
Mas descarto mesmo assim, pra pesar menos a alma, entendem?
Descarto no final, porque coisas chatas e ruins devem ser descartadas e pronto.
Tive vontade de escrever este texto hoje, porque me dei conta de como eu reclamo à toa, na maioria das vezes.
Sim, eu sou uma chata, reclamona, sensível, insegura, carente e que tem vontade de jogar uma bomba atômica no mundo quando as coisas dão errado pra mim.
O que eu posso dizer a meu favor é que isso acontece com uma certa freqüência.
Acontece que apesar de tudo, de todo o resto, de todas as chateações e das minhas mudanças repentinas de humor eu sou sim MUITO FELIZ!
Eu tenho uma MÃE que não é só uma mãe (dessas que te põe no mundo, de dão comida, carinho, educação e tal), eu tenho uma super mãe, que é como um presente, uma dádiva divina.
Só pelo fato de tê-la em minha vida eu já deveria aceitar qualquer outro aborrecimento de peito aberto.
Eu penso muito sobre isso e tenho tanto orgulho e tanto amor por ela, que é difícil de explicar.
E se eu fixar meu pensamento nisso eu não sinto mais raiva de nada. Nada mesmo. Juro.
Pra ficar mais feliz ainda eu lembro que eu tenho uma MADRINHA, que apesar de não ser da minha família ou de ter o mesmo sangue que eu, é mais parte de mim que muito tio, tia ou primos, que eu também amo, aliás.
Ela é minha segunda mãe, minha avó, meu anjo da guarda.
Imaginem só a minha sorte. Eu tenho a melhor mãe e a melhor madrinha do mundo e nós nos damos tão bem e somos tão felizes por termos umas as outras que nada mais importa.
Acreditem ou não, mas eu agradeço a Deus todos os dias por ter essa família linda, pela nossa saúde, por conseguirmos driblar dia-a-dia nossas dificuldades e por sermos tão felizes, tão unidas e nos amarmos tanto, apesar de todo o resto, de toda a sujeira do mundo.
Eu lembro disso até quando estou escrevendo um texto cheio de mágoas e rancores.
Mas, eu sei que eu não sou assim todo o tempo e que eu não seria eu se não reclamasse pelo menos um pouquinho.
Resolvi escrever esse texto só para deixar registrado que eu sou sim muito feliz e que amo muito a minha família, a minha mãe, a minha madrinha e a minha vida, mesmo que às vezes não pareça.
E dá próxima vez eu reclamarei de algo, ok!

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