terça-feira, 28 de outubro de 2008

Ah, o inverno!


Eu sempre preferi o calor ao frio.
Gosto do verão. Acho que as pessoas ficam mais alegres, os dias mais bonitos.
O horário de verão também me agrada. Adoro sair mais cedo do trabalho, mesmo que isso não seja verdade.
Ilusão pra mim é vício.
Não tenho nada de específico contra o frio. Apenas prefiro o calor.
Mas, porém, contudo, entretanto e, todavia, tenho sonhado com dias de intenso frio.
Tenho sonhado também com ar condicionado 24 horas por dia, com banhos de 5 em 5 minutos,com piscina, com mar, comigo sentada embaixo de um coqueiro, palmeira, ou qualquer coisa que dê sombra. Ah, com um ventilador furacão mega-ultra-master-potente, ou com um galã de novela me “abanando” também.
Tenho sonhado com lugares desertos. Excesso de pessoas não combina com calor. Definitivamente.
E eu tenho sonhado com o vento.
Sou só eu, ou não tem ventado?
Também não chove. Acho que a última chuva de granizo, e todo o estrago que ela provocou, deixou não somente nós belorizontinos, mas a própria chuva com trauma desta cidade. Fato é que, ela não voltou mais.
A minha preguiça tem duplicado nesses dias e chegado a níveis insuportáveis.
Fica difícil de pensar e dizer sim para coisas que deveria dizer não, ou dizer não quando deveria dizer sim é involuntário.
Dá preguiça também de terminar este texto, ou de pensar em continuar, porque além da montanha de trabalho que eu tenho para fazer (o que agora triplica meus níveis de preguiça), o calor cansa.
E me lembra de uma música do Kid Abelha... a única coisa que eu consigo lembrar agora, aliás:


“Cabeça quase nos pés e nuvens
Nenhuma chuva
São quase quarenta e dois à sombra
Nenhuma brisa
Inferno e fogo na luz do dia
Não faço idéia em que ano estamos
Aqui todo verão é igual
De novo esqueci seu nome
Acho que isso não é normal
Estou pedindo perdão
Pela umidade e a pressão
Já não raciocino nem respiro mais
Em tudo que você disser
Eu vou acreditar
E se você não me quiser
Tanto faz
Sou capaz de acostumar
Algum crime sem defesa
Com certeza eu cometi
Tenho a alma derretida
Documento já perdi”

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